Casal adota irmã gêmea da filha, que estavam separadas há dois anos

Casal adota irmã gêmea da filha; meninas estavam separadas há dois anos

Casal adota irmã gêmea da filha; meninas estavam separadas há dois anos



Casal adota irmã gêmea da filha; meninas estavam separadas há dois anos
Imagem: Arquivo Pessoal

O casal Ana Cristina Almeida e Júlio Ramos adotou a irmã gêmea da filha e reuniu Alice e Aline depois de dois anos de separação. A assistente social contou para a revista Crescer como foi decisão de aumentar a família e relata o reencontro das meninas.

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Em 2017, Ana Cristina trabalhava no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, na Bahia, quando conheceu Alice. A bebê tinha sido abandonada pela mãe biológica enquanto fazia um tratamento para laringotraqueomalacia, uma anomalia na laringe. A menina passou um ano na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e não podia ser direcionada para um abrigo infantil. Quando a criança se recuperou, a assistente social decidiu adotá-la.

Foram três meses até o casal obter a guarda provisória de Alice. Durante o processo de adoção da menina, os novos pais sabiam que a filha tinha uma irmã gêmea, mas desconheciam o seu paradeiro. O juiz, por sua vez, já tinha sinalizado que o casal seria o primeiro a ser contatado caso a garota fosse encontrada.

Grávida de Pedro, Ana Cristina recebeu a ligação do conselho tutelar no ano passado, dizendo que Aline, irmã gêmea da filha, estava em um abrigo em Teixeira de Freitas, na Bahia. Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas na época, o casal não titubeou e entrou com o processo para ficar com a guarda da menina.

“Eles me perguntaram se eu tinha interesse na guarda e não pensei duas vezes. Dizer ‘não’ para ela era dizer ‘não’ para a Alice”, afirmou a mãe à revista. O primeiro contato entre as irmãs foi por chamada de vídeo, em seguida, tiveram um reencontro emocionante em julho deste ano.

Casal adota irmã gêmea da filha; meninas estavam separadas há dois anos
Imagem: Arquivo Pessoal

Ana Cristina conta que, quando chegaram, Aline estava um pouco amedrontada. Mas a Alice chegou sorrindo e logo foi fazer carinho no rosto da irmã. Em menos de meia hora, elas já estavam rindo e brincando.

A assistente social diz que Aline tem se adaptado bem e já até a chama de mãe. Ela relata também que Alice sente um pouco de ciúmes de dividir os pais com dois irmãos e conta que as meninas às vezes brigam, mas pouco tempo depois estão novamente brincando juntas.

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